Inflação recorde em fevereiro

Inflação recorde em fevereiro: fracasso da política econômica atual

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A “inflação recorde em fevereiro” de 2025 está longe de ser um dado isolado. Trata-se de um sintoma claro de uma política econômica mal planejada, guiada mais por ideologia do que por responsabilidade fiscal. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) disparou 1,31% no mês, atingindo 5,06% no acumulado de 12 meses e superando o teto da meta de inflação de 4,75%. A pergunta que fica é: onde está a competência do governo?

Energia elétrica: um estopim para a inflação recorde em fevereiro

Responsável por mais de um terço da inflação no período, a energia elétrica teve aumento médio de 16,80%. Após meses de manipulação com subsídios para conter artificialmente os preços, o brasileiro volta a pagar a conta. E o impacto é direto: perda do poder de compra, pressão sobre os serviços e indignacão popular.

Ao invés de promover uma reforma estruturante no setor, o governo preferiu empurrar o problema com a barriga, criando uma bolha que estoura agora nas mãos da população.

Reajuste escolar e a pressão sobre a classe média

A classe média também sentiu o peso da inflação recorde em fevereiro com o aumento das mensalidades escolares. O grupo educação subiu 4,7%, com destaque para os ensinos fundamental (6,13%), infantil (5,45%) e médio (6,01%).

As escolas justificam os aumentos com a elevação de custos operacionais, mas a verdade é que falta ao governo uma estratégia para conter o repasse dessa pressão inflacionária sobre o cidadão comum.

Instabilidade econômica: reflexo de uma direção perdida resulta em inflação recorde em fevereiro

Alguns tentam justificar a inflação recorde em fevereiro como algo passageiro. Mas não há nada sazonal em um governo que gasta mais do que arrecada, que ignora o teto de gastos e que desrespeita o mercado.

A falta de previsibilidade econômica afasta investimentos e enfraquece o real. Quando se perde a confiança dos investidores, os efeitos são imediatos: desvalorização cambial, alta de juros e pressão inflacionária.

O impacto da inflação recorde em fevereiro na vida real

Por trás dos números, há famílias que vão ao supermercado e precisam deixar produtos básicos para trás. Há pais que não sabem se conseguirão manter os filhos na mesma escola. A inflação recorde em fevereiro destrói silenciosamente o poder de compra e coloca milhões de brasileiros em uma luta diária por sobrevivência.

Enquanto isso, o governo insiste em discursos ideológicos, ignora alertas do mercado e segue ampliando gastos públicos com base em uma retórica populista.

Populismo econômico: uma estrada para o fracasso

A inflação é alimentada por uma estratégia falha de governo: estimular consumo sem aumentar a produção, distribuir benefícios sem cortar gastos e criar narrativas sem entregar resultados. Ao perseguir inimigos imaginários no mercado, o governo perde a chance de construir confiança e estabilidade.

A interferência em instituições econômicas, a retórica agressiva contra empresários e a rejeição de reformas empurram o Brasil para um passado de incertezas que achávamos superado.

Conclusão: hora de mudar o rumo antes que seja tarde

A inflação recorde em fevereiro é mais do que um número: é um sintoma de um governo que perdeu o controle da economia e insiste em repetir erros do passado. Sem ajustes estruturais, respeito ao mercado e compromisso com o controle fiscal, o Brasil caminha para um ciclo de estagnação e empobrecimento.

Ainda há tempo de corrigir a rota. Mas isso exige coragem para romper com o populismo, abraçar a responsabilidade e devolver ao país a previsibilidade necessária para crescer.


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