A imprensa internacional começou a apontar com mais clareza o que muitos brasileiros já sentem há tempos: os abusos de autoridade do ministro Alexandre de Moraes estão colocando a democracia brasileira em risco. Matérias recentes de veículos respeitados como The Economist, The New Yorker, e The Wall Street Journal escancararam aquilo que aqui ainda tentam esconder — a excessiva concentração de poder nas mãos de um único juiz da Suprema Corte.
Essa crescente exposição internacional gera consequências sérias para o Brasil. O país despencou no ranking global de democracias e já enfrenta resistência por parte de nações como a Espanha, que se recusam a extraditar brasileiros sob o argumento de que estão sendo perseguidos politicamente pelo STF. Diante desse cenário alarmante, cabe perguntar: até quando o Senado vai se omitir diante dessa ameaça institucional?
O relatório da The Economist sobre Alexandre de Moraes e a democracia brasileira
Um dos dados mais chocantes veio do mais recente Index da Democracia, elaborado pela revista The Economist, que analisa anualmente o grau de liberdade política e respeito às instituições em mais de 160 países. Em 2024, o Brasil caiu seis posições nesse ranking e agora está a um passo de se tornar um regime híbrido — ou seja, uma mistura de democracia com traços autoritários.
Segundo o relatório, a atuação de Alexandre de Moraes é apontada como um dos principais fatores responsáveis pela deterioração da democracia no Brasil. A justificativa? Investigações politicamente direcionadas, censura de redes sociais, perseguição a opositores e centralização de decisões sem o devido debate no plenário do STF.
A imprensa internacional começa a enxergar os abusos
A denúncia sobre Alexandre de Moraes e a democracia brasileira não parte apenas de veículos britânicos. Nos Estados Unidos, publicações como The New York Times e Washington Post também já demonstraram preocupação com os rumos autoritários do Supremo Tribunal Federal sob a liderança de Moraes.
A revista The New Yorker chegou a questionar se suas “táticas agressivas” para combater a direita não estariam, na verdade, destruindo a própria essência da democracia que ele diz proteger. A dúvida lançada é legítima: até que ponto se pode ir longe demais sob a desculpa de combater os “extremistas”?
E não para por aí. O caso do jornalista Oswaldo Eustáquio e do comunicador Alan dos Santos, ambos com pedidos de extradição negados por países como Espanha e Estados Unidos, reforça a tese da perseguição política. Segundo essas nações, o Brasil hoje não oferece garantias de um processo justo e imparcial — uma acusação gravíssima contra a mais alta corte do país.
O silêncio conivente do Senado e o medo da “crise institucional”
Apesar da gravidade da situação, o Senado Federal segue paralisado. Enquanto Moraes acumula poder e atua como figura central em diversas investigações de viés claramente político, os senadores dizem que qualquer tentativa de responsabilizá-lo pode causar uma “crise institucional”.
Mas que democracia é essa em que qualquer questionamento ao Judiciário é visto como ameaça? Onde está o sistema de freios e contrapesos? O que se vê hoje é um país onde o medo de confrontar o STF transformou os demais Poderes em espectadores passivos.
Alexandre de Moraes e a democracia brasileira: o que vem pela frente
O reconhecimento internacional dos abusos cometidos por Alexandre de Moraes coloca o Brasil sob os holofotes. E não de forma positiva. O mundo observa com preocupação a erosão das liberdades civis, a censura de redes sociais e a criminalização de opiniões divergentes.
A democracia brasileira precisa urgentemente de uma resposta institucional firme. O Senado não pode continuar omisso, e a população não pode ser refém do silêncio. O futuro do país depende da coragem de enfrentar essa concentração autoritária de poder, antes que seja tarde demais.
Conclusão
A matéria do The Economist é apenas o começo. O mundo já entendeu o que está acontecendo no Brasil. Está na hora de os brasileiros também abrirem os olhos. Alexandre de Moraes e a democracia brasileira não podem mais ser ignorados. A liberdade está por um fio — e o tempo para agir está se esgotando.