Neste domingo, a Avenida Paulista foi tomada por um verdadeiro mar verde e amarelo. De ponta a ponta, mais de 1,2 milhão de brasileiros se uniram num só grito: “Anistia já!”. Um movimento pacífico, patriótico e histórico, ignorado por parte da mídia tradicional — mas impossível de ser apagado.
E pra quem não sabe, a Paulista tem nome simbólico: começa no Paraíso e termina na Consolação. Foi lá, entre essas esquinas que viraram altar da liberdade, que o povo mostrou que não vai se calar.
Um povo que veio de longe — por amor ao Brasil
Vieram famílias, jovens, idosos, caravanas de cidades a mais de 600 km de distância. Gente comum, cansada de ver prisões arbitrárias, abusos de autoridade e silenciamento de opiniões. Bandeiras do Brasil, faixas de cidades de todo o país, e até bandeiras de Israel mostraram que o povo não aceita mais ser rotulado ou perseguido por pensar diferente.
“Nazistas”? Como, se o que mais se via eram bandeiras de Israel? Acusam, mas não sabem nem o que significa a palavra. Nazismo era o Partido dos Trabalhadores Nacional-Socialistas da Alemanha. Curioso, não?
Presenças de peso — e silêncio ensurdecedor de Brasília
Estavam lá ao lado do povo:
- Bolsonaro, aplaudido como símbolo da resistência;
- Governadores como Tarcísio (SP), Caiado (GO), Ratinho Jr (PR), Zema (MG), Mauro Mendes (MT), Wilson Lima (AM) — todos ao lado da multidão;
- Parlamentares como Nicolas Ferreira, que brilhou no discurso, e Senador Eduardo Girão.
Enquanto isso, parte da velha imprensa preferia destacar uma pesquisa encomendada pela Genial/Quaest, dizendo que a maioria dos brasileiros quer manter os presos da manifestação na cadeia. Convenientemente divulgada no mesmo dia do ato.
Dois anos presos — sem julgamento, sem provas
O clamor não é por impunidade. Ninguém quer anistia pra quem quebrou relógio ou virou mesa no Congresso. Mas há casos absurdos que escancaram a injustiça institucionalizada:
- Adalgisa, 40 kg, cadeirante, com asma, trombose e diversas doenças — presa por dois anos. Só agora foi liberada para prisão domiciliar, após quatro negativas de Moraes.
- Eliane Amorim, manicure e missionária. Estava presa por fazer uma tese de psicologia sobre manifestações. Fotos mostram ela apenas anotando em um caderno. Agora, vai pra casa com tornozeleira, proibida de usar redes sociais, dar entrevistas ou ser… cidadã.
Isso é justiça?
A pressão popular já está funcionando
Com o povo nas ruas, prisões começaram a ser revistas, o STF entrou em modo de alerta, e a votação do projeto de anistia já conta com 197 deputados a favor, segundo levantamento do Estadão.
Outros 107 parlamentares não quiseram se posicionar. Estão esperando pra que lado o vento vai soprar? Ou com medo de serem perseguidos por votar a favor da liberdade?